Resumo do texto do jurista Luis Flavio Gomes
Os grupos hegemônicos (PMDB-PT, apoiados por grandes empresas e bancos) estão preparando o terreno para suas reeleições em 2018. É a busca da perpetuação no poder dos políticos profissionais (Renan, Cunha, Lula, Dilma, Temer, Collor etc.) que compõem essa aliança.
Os grupos hegemônicos (PMDB-PT, apoiados por grandes empresas e bancos) estão preparando o terreno para suas reeleições em 2018. É a busca da perpetuação no poder dos políticos profissionais (Renan, Cunha, Lula, Dilma, Temer, Collor etc.) que compõem essa aliança.
Por isso, a reforma política que está em discussão no Congresso Nacional
busca manter o estilo fisiológico e cleptocrata de governar do PT e do PMDB.
A situação é o resultado de uma dupla alienação:
A situação é o resultado de uma dupla alienação:
(a) das oposições (que não conseguem o apoio majoritário das massas: o
PSDB foi refutado nos protestos de 15/3, só tem 6% da simpatia do eleitorado
pelo partido e não ataca a troyca que está governando de fato: Renan, Cunha e
Temer);
(b) das classes dominadas (as que não governam o País e que ignoram ou
odeiam a política e os políticos).
O andar de cima governa como governa, inclusive cleptocratamente (com roubalheiras), porque conta com a nefasta complacência tanto da pequena burguesia somada às classes intermediárias (que, baseadas em seus critérios de meritocracia querem distância da “imundície” fétida da política) como das classes populares (subalternas e marginalizadas), que não têm a mínima noção do que se está discutindo (a ignorância é feliz; a consciência crítica é que gera tristeza).
As forças dominantes jogam com duas possibilidades:
1ª) não aprovar nada (com tanta polêmica entre eles pode-se não chegar a
nenhum consenso e aí as coisas ficam como está); fundamental para essa hipótese
é a conivência de Gilmar Mendes com a bandalheira do financiamento empresarial;
2ª) aprovar somente o que interessa para a continuidade no poder: “distritão” (eleição majoritária para deputados e vereadores: os mais votados são eleitos, sem coligações) com financiamento empresarial aos partidos; de quebra um ou outro remendo como o fim da reeleição nos cargos de Presidente, Governador e Prefeitos.
2ª) aprovar somente o que interessa para a continuidade no poder: “distritão” (eleição majoritária para deputados e vereadores: os mais votados são eleitos, sem coligações) com financiamento empresarial aos partidos; de quebra um ou outro remendo como o fim da reeleição nos cargos de Presidente, Governador e Prefeitos.
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