Segundo estudo divulgado pela NASA no mes de março/2011, as camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão perdendo sua massa em ritmo acelerado.
As descobertas do estudo – o mais longo sobre o assunto feito até hoje – revela que a perda de massa nas camadas de gelo dos polos, superam a perda de gelo em glaciais de montanhas e das calotas polares, passando a se tornar o principal fator para o aumento do nível do mar, previsto para muito mais cedo do que mostravam estudos anteriores.
Os quase 20 anos de estudo revelam que, em 2006, a camada de gelo da Groenlândia e da Antártida perderam, em média, a massa combinada de 475 gigatoneladas por ano. Isso é suficiente para elevar o nível global do mar em uma média de 1,3 milímetros por ano (uma gigatonelada equivale a um bilhão de toneladas métricas).
O ritmo de perda de massa nas calotas de gelo polares está acelerando rapidamente. A cada ano, ao longo do estudo, notou-se que as duas camadas de gelo perderam uma média combinada de 36,3 gigatoneladas a mais do que no ano anterior. Em comparação, com o estudo de 2006 sobre as geleiras e calotas polares, a perda estimada era de 402 gigatoneladas por ano, em média, com uma taxa de aceleração de ano-sobre-ano, três vezes menor do que a dos mantos de gelo.
Os autores concluem que, se as taxas atuais de derretimento de camadas de gelo se manterem nos próximos 40 anos, a perda acumulada pode elevar o nível do mar em 15 centímetros até 2050. Se adicionada as contribuições das perdas de calotas de gelo glacial, cerca de oito centímetros, e a expansão térmica dos oceanos, nove centímetros, o aumento do nível do mar total pode chegar a 32 centímetros.
Com informações da NASA.
Redação CicloVivo
Integra em : http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2146
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário