Olha essa outra do Queiroz: "Movimento pró-Carajás tenta conquistar apoio de sem-terra

sábado, 25 de junho de 2011

Segundo matéria publicada no site do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestao, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) - pecuarista e fundador do Sindicato Rural do Pará, que reúne os grandes fazendeiros da área - prometeu apoiar o acampamento de cerca de 5 mil sem-terra e assentados rurais que ficaram 43 dias na frente da superintendência do Incra de Marabá, até a ultima terça-feira em troca de apoio à criação do Estado de Carajás, que vai a plebiscito até o fim de novembro.

Segundo a matéria, o parlamentar declarou ao Valor que "Eles estão reivindicando só o que o governo prometeu: condições mínimas de subsistência. O novo governo deve intermediar recursos para atender essa demanda, de quem é cliente e quem não, da reforma agrária, porque metade não é, são favelados das periferias das cidades".

Por outro lado, a notícia diz que Queiroz reclamou da falta de repressão às invasões de terra, pois os três grandes movimentos de trabalhadores rurais - MST, Fetagri e Fetraf - contabilizam 70 ocupações no sul e sudeste do Pará, além dos 500 assentamentos. Segundo a publicação, o deputado teria dito que o governo do Pará deveria "garantir a segurança jurídica", sugerindo o uso das forças policiais. "O Estado do Pará tem sido omisso. Acovardado pelo Estado, o Poder Judiciário não pede intervenção federal para cumprir os seus mandados de reintegração de posse para retirar os invasores".

Consoante a matéria, a ideia de Carajás é bem aceita entre os sem-terra:
"Sou paraense e sou a favor, o governo do Estado fica muito longe. A capital ficará mais perto de nós. Já era para ter feito há muito tempo", diz José Amujaci, que ocupa uma fazenda há oito anos em Marabá.
"Vai melhorar a vida de quem vive aqui", completa Francisco Evangelista, outro sem-terra vivendo em área invadida de São João do Araguaia.
"Deve melhorar as condições do novo Estado", disse Francisco da Silva Alves, há quatro anos em uma invasão no sul do Estado.




Meus comentários: Vale tudo na hora de conquistar o voto para a ousada ideia de divisao do Pará para criação do Estado de Carajás, inclusive promessa de apoio aos movimentos sociais territorialistas, que vivem em permanente luta contra os pecuaristas e madeireiros, apoiadores de Queiroz.

Fonte:
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/24/movimento-pro-carajas-tenta-conquistar-apoio-de-sem-terra

                          Acampamento de Sem Terra, em Maraba, Brasil. 8 de Janeiro de 2003.
                                            http://www.flickr.com/photos/aps2007/page144/

2 comentários:

Anônimo disse...

É minha amiga Ana, os interesses políticos estão acima da coletividade. O senhor Geovane Querós não irá colocar "prego em estopoa", o alvo dele (queirós) todo nós sabemos. Infeliz aqueles leigo que pensa em eleger esse cidadão como futuro governoador do estado do Carjás. O latifundio, os conflitos agrários, principalmente no sul do Pará será a "bandeira" de se conseguir (ou tentar) ganhar os votos para fracionar o nosso estado. Todos os recursos para a divisão do Pará será tentado. Mas o povo paraense não irá permitir que os interesses de uma minoria vença, até porque, estamos no limite de tanta corrupção por parte de políticos.

Anônimo disse...

Eu,natto pinheiro, não aceito esta de divisão do Pará, estes politicos falsos e mentirosos vivem usurpando a boa fé dos eleitores pousando de bonzinho quando para se eleger, depois apunhalan pelas costas principalmente os menos favorecidos. o Sr.giovane, é um detes politicos que nada fazem pelo Pará muito menos pelo povo. o desejo de divisão é meramente politica vai continuar pior os estados se for divididos. SOU CONTRA

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