FALTA ATITUDE.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

por WALMARI PRATA CARVALHO

FALTA ATITUDE.
            A imprensa veicula diariamente crimes bárbaros ocorridos em todo o território nacional. Criaturas que ceifam as vidas de nossas crianças, e, de pessoas de bem de nossa sociedade. Verdadeiros animais que reincidentemente transgridem as normas estatuídas pela sociedade transformando-se em lobo do homem de bem. Questiono qual a diferença entre estas pessoas e um cão raivoso. Encontro a diferença apenas na divisão dos animais tipificada como racionais e irracionais, entretanto, ao me aprofundar na busca de compreender o motivo do comportamento do animal racional; no caso específico; verifico que apesar de toda a semelhança comportamental, que chega a confundir o ser humano e a fera besta; o racional não perde sua capacidade de pensar, de definir o certo e o errado, de escolher seu caminho e o dom do livre arbítrio; o caminho marginal, assassino, desumano é opção consciente de um ser racional. A verdade é que ele se encontra inserido em nossa sociedade e como cidadão deveria, como todos, nortearem sua existência no respeito às normas legais instituídas em um país democrático, entretanto, isto não ocorre com este tipo de pessoa, ele cria suas regras, não respeita os direitos e a vida de seus semelhantes, mata, estupra, rouba, trafica, se organiza criminalmente; é neste momento que ele se assemelha a um cão raivoso irracional, ou a um alienígena belicoso ou a um mercenário estrangeiro; neste momento como deveremos tratá-lo?
Qualquer pessoa que atinja este grau de opção comportamental, jamais terá recuperação. O Estado deve se preocupar com o bem estar de todos, e se alguém ou algum segmento põe em perigo este bem estar social, todos os meios deve ser usado pelo Estado em benefício do cidadão de bem e da sociedade organizada respeitadora da constituição e das leis vigentes.
            O comportamento adotado pelas autoridades responsáveis pela área, apesar de todo o esforço não impõe o respeito pelo temor a força, não possui um perfil homogêneo de ações falta-lhe ATITUDE como força.
            O Estado deve mostrar atitude. Poderia começar disciplinando as greves. O movimento dos trabalhadores da construção civil, que extrapolam seus direitos de greve em prejuízo a sociedade pode perfeitamente servir de marco para que o estado apresente sua futura ATITUDE que norteara futuras ações de segurança publica.Se com atitude tratarmos os homens de bem da construção civil,logicamente que os marginais como parias do estado perceberão que pela atitude deixarão de serem tratados com benevolência.
            É necessário se ter em mente, que facínoras, assassinos, traficantes, não podem ser tratados a pão de ló, compreendo o respeito pelos direitos humanos de todos, mas passem a priorizar nesta área os humanos direitos e lembre-se que estes calhordas são cães raivosos, não mandem em seus encalços educados poodle que serão assassinados.
À hora é de rosnar grosso e latir forte sem se preocupar com a morte.
            Devemos observar também, que o Policial quando deixa o trabalho e retorna ao lar que normalmente é na periferia e próximo ao perigo, tem a necessidade de estar armado, e isto lhe foi tirado, o que lhe dá estresse, insegurança e logicamente prejuízo ao serviço, lembrem-se que o policial é concursado, foi treinado e julgado apto ao serviço, e será policial 24 h de sua existência, inclusive na sua folga, logo, não devemos lhe tirar o instrumento de trabalho, devemos selecionar melhor.
            A classe policial deve ser apoiada e incentivada em todos os sentidos ao ponto de conseguirmos uma classe respeitada pelo cidadão de bem, mas temida pela marginalidade.
            Estes desclassificados marginais assassinos devem ser tratados se preciso for, na bordoada até sua rendição e imobilização e depois defenestrado do meio da sociedade, ou seria defunestrado?  Desculpem a dúvida no português, mas a vontade ainda utópica existe na cabeça de quase todos, que vêem em todo o Brasil, o tombar de tantos homens de bem, por um número cada vez maior de sanguinários racionais, estranhos ao nosso meio, as nossas leis e ao Estado de direito. Porque que lhes dar o direito?    


 Belém,15 de setembro de 2011.
WALMARI PRATA CARVALHO
Cel. PM R/R

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