Pará só tem duas escolas entre as 200 com melhor desempenho no Enem

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é voluntário, mas o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, prevê que ele se torne um componente do currículo e, portanto, obrigatório. 
A ideia é que se torne uma atividade obrigatória para a conclusão dos estudos, mas não significa que o estudante precisaráatingir uma nota específica, mas a mera participação (seria suficiente). 

O MEC acredita que a universalização faria da prova um melhor indicador da qualidade do ensino. 

Outras avaliações aplicadas pelo Ministério da Educação, como a Prova Brasil, são universais.
 

A previsao é que, ainda nesta década, o Enem  acabe com os vestibulares. Desde 2009, a prova passou a ser usada como critério de seleção por parte das universidades públicas, o que fez crescer o número de inscritos no exame. Para o segundo semestre de 2011, foram oferecidas 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior, por meio do Enem, no Sistema de Seleção Unificado (Sisu).


Pará só tem duas escolas entre as 200 com melhor desempenho no Enem
O Pará teve somente duas escolas classificadas entre as 200 que obtiveram melhor desempenho em todo o país no  Enem: o Centro de Estudos John Knox, da rede privada e a EEIFM Tenente Rego Barros, da rede pública, que ficaram na 180ª e na 189ª colocação, respectivamente, ambas em Belém.

Entre as 20 melhores colocadas no Estado, 13 são de Belém, duas de Santarém e as outras cinco são de Abaetetuba, Barcarena, Tucuruí, Ananindeua e Uruará, cada uma com uma escola. Dentre elas, 16 são da rede privada e quatro da rede pública de ensino. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) teve duas escolas entre as 20 melhores do Pará: uma no campus Belém e outra em Tucuruí.

Para o diretor geral do IFPA campus Belém, Darlindo Maria Veloso, a qualificação dos profissionais que atuam na instituição pública de ensino é o que mais contribuiu para o bom desempenho. “Cerca de 90% dos nossos professores são especialistas, mestres e doutores. A formação dos professores está muito veiculada à melhoria da qualidade do ensino”.

Já Andréa Couto, diretora pedagógica do Colégio Jhon Knox, credita a boa colocação ao modelo pedagógico adotado pela instituição. “Devo admitir que esta colocação e o sucesso de nossos alunos são objetivos de um modelo pedagógico baseado em três aspectos: formação dos alunos através da filosofia cristã protestante, a orientação para disciplina no comportamento e a qualidade no conteúdo acadêmico”.

PARTICULARES

Em todo o país, o desempenho das escolas particulares superou o das públicas. Neste ano, das 100 melhores classificadas, 87 são instituições privadas. No topo da lista, aparece o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro. A capital do Piauí, Teresina, teve duas escolas classificadas entre as 10 melhores do Brasil: o Instituto Dom Barreto, na 2ª colocação, e o Educandário Santa Maria Goretti, na 7ª posição.

No extremo oposto do ranking, entre as cem piores escolas, nenhuma é privada. Com média de 359,79 pontos, a Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, no Estado do Amazonas, aparece no fim da lista. Logo acima, aparece o Centro de Ensino Médio Mediado por Tecnologia Rural, também do Amazonas. 


No Pará a pior colocação foi da Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Henrique, de Parauapebas, que obteve nota geral de 452,25, bastante inferior à média de 511,21. Em seguida vem a Escola Estadual de Ensino fundamental Santa Luzia, de Belém.


Fonte: Terra.com e Diário do Pará em 13/09/2011

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