Hidrelétrica de Tucurui
Objetivo da obra: máximo de energia a ser gerada num único ponto.
Por conta dessa meta, a opção, adotada na década de 1970, foi fazer um único represamento de alta queda, que provocou desnível de 70 metros. Com isso, possibilitou o máximo de energia, que chegou a 8,4 mil quilowatts.
Em compensação, para permitir a transposição foi preciso construir duas enormes eclusas e um longo canal intermediário entre elas. Trata-se de um dos maiores sistemas desse tipo em todo o mundo. O desnível é do tamanho de um prédio de 33 andares, como o Real Class, que desabou em Belém no dia 29 de janeiro de 2011.
A outra possibilidade seria construir três ou quatro barragens rio a montante, até Itupiranga, que poderiam vencer sucessivamente desníveis médios de 20 metros.
As duas hidrelétricas em andamento no rio Madeira, em Rondônia, que vão gerar 80% da energia produzida por Tucuruí.
1. Os projetistas descartaram liminarmente a alternativa de levantar uma única barragem no Madeira, o principal afluente do rio Amazonas.
2. Em vez de uma só usina, com barragem de 40 metros, formando um grande reservatório, optaram por duas estruturas: Jirau, com desnível de 12 metros, e Santo Antônio, com altura de pouco menos de 20 metros, ambas formando pequenos reservatórios, em conjunto equivalentes a um quinto da área inundada pela represa de Tucuruí, com seus 70 metros.
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