SALVE O DIA DO SOLDADO

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Por Walmari Prata de Carvalho

Já vai longe o tempo em que se comemorava com galhardia e retumbar de tambores com sonoridades de efusivo contentamento. Era o tempo e a época dos verdadeiros camaradas, aos poucos e ardilosamente, os companheiros inseriram outro significado pela cartilha e pelo poder.
A data utilizada é a do nascimento do Patrono do Exército Brasileiro, LUIS ALVES DE LIMA E SILVA o Duque de Caxias, por representar a excelência em militarismo em seu amor pela Pátria. O dia do soldado é o dia de todo militar que compõem a pirâmide hierárquica, todos são soldados.
Se nossas autoridades governantes possuíssem a acuidade para observarem aquilo que, realmente representa para a nação esta data perceberiam que, não se trata apenas de um momento festivo dos militares, mas um porto seguro capaz de corrigir rumos, e, de agregar valores aos nossos jovens.
Nossa sociedade desprovida de estrutura familiar, em sua grande maioria absorve conceitos equivocados produzidos por exemplos espúrios de figuras publicas de visibilidade, que pela impunidade dão-lhes falsa impressão de que o crime compensa. Atrelado a isto nosso sistema educacional, não fortalece mais os educadores que são fragilizados pelo salário de fome e pela insegurança estatal.
A família desestruturada, a educação enfraquecida, o que restara ao ser humano na passagem de sua adolescência para a condição de homem apto a produzir. Os ensinamentos básicos estruturantes do caráter e personalidade que lhe faltaram podem vir a ser conseguido pelo Serviço Militar obrigatório, graças a Deus obrigatório, infelizmente não tão abrangente.
Não possuo dados estatísticos, mas, tenho certeza que todo jovem ainda capaz de ser recuperado por estar em condição de risco, o será pelo serviço militar que lhe propiciara os valores pessoais, nacionais, familiares, sociais, e, de fé e temor em Deus, preparando-o para a vida adulta produtiva.
Festejemos com grandiosidade 25 de agosto, nossas Forças Armadas não formam apenas soldados da Pátria transformam homens para a Nação. Fiquem certos senhores governantes que, neste momento atribulado em que o homem vira lobo do homem,quando todos buscam uma estrada segura,o norte orientador de um caminho melhor sempre esteve disponibilizado. Enquanto não se criar opção para nossa juventude, este é o melhor, ser soldado com tempera e valores. Viva o dia do soldado.

Belém, 22 de agosto de 2011.
WALMARI PRATA CARVALHO-CEL PM RR

1 comentários:

Ana Maria disse...

Nesta semana, na última quinta-feira (25) foi comemorado o Dia do Soldado, instituído em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803.

ELE Comandou as forças brasileiras na Guerra do Paraguai, vencida pela aliança Brasil-Argentina-Uruguai em janeiro de 1869, com um saldo de mais de 1 milhão de paraguaios mortos (cerca de 80% da população). Depois da guerra, Lima e Silva é elevado à condição de duque de Caxias — o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador D.Pedro II.

Luís Alves de Lima e Silva nasceu na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Em 22 de novembro de 1808 assentou praça como cadete no 1º Regimento de Infantaria, ingressando, posteriormente, na Academia Real Militar.

Tenente, integrou o recém-criado Batalhão do Imperador, como ajudante, com ele recebendo o batismo de fogo, em 3 maio 1823, nas lutas pela independência na Bahia, quando pôde revelar excepcionais qualidades de iniciativa, comando, inteligência e bravura.

Com pouco mais de 20 anos, já era capitão. participou com o Batalhão do Imperador, da Campanha da Cisplatina.
Em 2 de dezembro 1839, já Coronel, passou a encarnar a auréola de Pacificador e Símbolo da Nacionalidade, ao ser nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante-Geral das Forças em Operações, para debelar a "Balaiada", após o que recebeu o título de Barão de Caxias e a promoção a Brigadeiro.

Entrou na História como "O Pacificador" e sufocou muitas rebeliões contra o Império. Também pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão por que foi promovido a Marechal-de-Campo graduado.
Em fins de 1842, foi nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército em operações no Rio Grande do Sul, para combater a Revolução Farroupilha, que já durava 8 anos, e ao término da qual foi efetivado como Marechal-de-Campo, eleito Senador pelo Rio Grande do Sul e distinguido com o título de Conde.

Em 1851, foi novamente nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército do Sul. Desta feita, para lutar contra Oribe, no Uruguai, e, logo a seguir, contra Rosas, na Argentina. Vitorioso mais uma vez, foi promovido a Tenente-General e elevado à dignidade de Marquês.

Em 16 junho de 1855, foi Ministro da Guerra e, em 1856, Presidente do Conselho de Ministros, ambos pela primeira vez. Em 10 de outubro de 1866, foi nomeado Comandante-em-Chefe das Forças do Império em operações contra as tropas do ditador Lopez do Paraguai, sendo efetivado no posto de Marechal-de-Exército, assumindo, em 10 de fevereiro de 1867, o Comando-Geral das forças em operações, em substituição ao General Mitre, da Argentina.

Segue-se uma série de retumbantes vitórias, em Itororó, Avaí e Lomas Valentinas, a rendição de Angustura e a entrada em Assunção, quando considerou encerrada a gloriosa Campanha por ele comandada. "Pelos relevantes serviços prestados na Guerra do Paraguai", o Imperador lhe concedeu, em 23 março de 1869, o título de Duque - o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador. Caxias foi Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros por mais duas vezes; a última de 1875 a 1878.

Faleceu na Fazenda Santa Mônica, nas proximidades do Município de Vassouras - RJ, em 7 de maio 1880, sendo o seu corpo conduzido para o Rio e enterrado no Cemitério do Catumbi.
Hoje, os restos mortais do Patrono do Exército e os de sua esposa jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro.
FONTE:http://www.agencianortedenoticias.com.br/??=noticias&id=7137

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