"Ele (Waldemar) vai continuar no Ministério, mas ainda não está definido em qual função", disse ontem Aldo, ao explicar que Waldemar ficará encarregado de transmitir as funções para a futura secretária executiva da pasta. Wldermar foi quem firmou o contrato de R$ 6,2 milhões com um sindicato de cartolas do futebol para um projeto fantasma da Copa de 2014.
Além de Waldemar, o ministro vai manter Ana Prestes no Esporte. Ela deixará a chefia da Assessoria de Relações Internacionais - será substituída pelo embaixador de carreira Carlos Henrique Cardim -, mas será apenas rebaixada de posto. A neta de Luiz Carlos Prestes ficará na subchefia da assessoria.
Dos três substituídos por Aldo, apenas o ex-secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social Wadson Ribeiro deixará a pasta. "Ele vai voltar para Minas Gerais onde tem função partidária", afirmou Aldo. Wadson é suspeito de má gestão de contratos assinados com ONGs em programas sociais. Para o lugar do ex-secretário, Aldo escolheu um militar: o vice-almirante Afonso Barbosa, que deixará a iniciativa privada para ir para o Esporte.
O ministro ainda não definiu se vai mexer em duas importantes secretarias da pasta: a Nacional de Alto Rendimento, hoje ocupada por Ricardo Gonçalves, e a Nacional de Futebol, a cargo de Alcino Reis Rocha, do PC do B. "A priori, esses dois secretários serão mantidos. Mas não me debrucei ainda sobre essas duas secretarias", disse o ministro.
Autor: O Estado de S. Paulo
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