Desvalorização da madeira e a crise dos créditos fraudulentos

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Por Nelson Tembra
Segundo especialistas, as conseqüências negativas dos planos de manejo florestais fraudulentos aprovados pela SEMA/PA no governo anterior vão além dos danos ambientais causados nos meios físico e biótico pela extração ilegal em terras indígenas e unidades de conservação. As conseqüências socioeconômicas são piores: com o mercado saturado de créditos ilegais, o preço da tora caiu para um terço do que era antes praticado, causando desorganização e inversão de valores no setor.  Donos de pequenas serrarias agora são reféns ou se tornaram empregados virtuais de transportadores abarrotados da “moeda podre”. Urgem providências da SEMA/PA no sentido de sobrestar todos e quaisquer créditos fraudulentos e trazer o setor para a normalidade.  A natureza e todos aqueles que tentam atuar dentro da legalidade agradecem penhoradamente.
Nelson Tembra
Belém/Pará

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