Por 56 votos a favor e 19 contra, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é acusado de usar o mandato para fvorecer o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira, acusado de vários crimes pelo MPF.
A sessão foi aberta, porém a votação, secreta.
Ao defender a cassação do senador, o relator do processo no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE), enfatizou que Demóstenes mentiu em plenário para esconder sua relação com Carlinhos Cachoeira. Segundo Humberto Costa, além de participar da organização criminosa, Demóstenes atuou para proteger Cachoeira das investigações que estavam sendo feitas pela Polícia Federal.
Após o discurso dos relatores no processo de cassação, começou a discussão do pedido. Os cinco senadores que pediram a palavra apoiaram a cassação do mandato de Demóstenes e todos defenderam o fim da votação secreta.
Na semana passada, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a votação secreta. A proposta precisa agora ser apreciada pela Câmara.
Até o dia de hoje, o único senador cassado pelos colegas foi Luiz Estevão, do Distrito Federal, em 2000. Ele foi acusado de envolvimento no desvio de verbas públicas na construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
Em 2007, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou a ser julgado, mas foi absolvido.
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2 comentários:
Nos dias que antecederam a cassação, Demóstenes Torres proferiu vários discursos implorando pela sua absolvição. Cassado, ele aproveita a sexta-feira 13 e assusta os algozes ameaçando voltar.
www.osmardilama.com.br
Nos dias que antecederam a cassação, Demóstenes Torres proferiu vários discursos implorando pela sua absolvição. Cassado, ele aproveita a sexta-feira 13 e assusta os algozes ameaçando voltar.
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