POR WALMARI PRATA CARVALHO
O Brasil inteiro parou para ouvir os queixumes da ex-primeira dama do País. Tudo o que dito foi requentado estava. Suas lamurias decorreram frente a uma pensão considerada ínfima? Buscava o alavancar na mídia seu futuro livro? Contrapõem-se apenas em decorrência das atuais condições mais favoráveis politicamente de seu ex-marido? Muitos são os questionamentos de inopinada e extemporânea manifestação.
Pontos cruciais foram explorados com maior ênfase em seu manifesto. Registrou-se que Collor quando agiu em desvio de conduta teria gasto indevidamente algo em torno de R$2.500.000,00 na casa da Dinda, uma Fiat Elba, e, algumas notas fiscais de origem duvidosa.
Registrado ficou o uso da magia negra para amenizar ou mesmo eliminar as ações antagônicas a sua pessoa e governo.
Por último foi deixado bem claro a força antagônica e decisiva para seu impedimento presidencial exercida por parte dos Caras Pintadas.
Sublimado no discurso da ex-Collor existe a condicionante que leva muitos a inimagináveis mais possíveis interpretações, entre eles, eu. Fico a imaginar que em virtude do propalado julgamento do Mensalão previsto para serem iniciadas agora em agosto, forças ocultas, quem sabe ate mesmo aliadas a Fernando Collor, não estejam arquitetando promover a sociedade uma amostragem comparativa entre o governo Collor, e, o governo Lula (mensalão) logicamente interligando-o com o atual de Dilma.
Ninguém pode negar que em termos de ilicitudes o Collor era fichinha em relação a tudo que ate agora foi feito, e, levando-se em consideração apenas ao que foi descoberto.
O Collor julgando-se onipotente preferiu recorrer ao pagamento de uma pajé. O outro tendo aprendido com o erro de Collor comprou uma aldeia inteira de pajés formando os mensaleiros.
Collor não se precaveu junto ao legislativo, e, ao judiciário sucumbindo por isso às pressões populares dos caras pintadas. O outro dominou tudo desmotivando com isso, e, com outros penduricalhos de benesses ditas sociais, as possíveis manifestações dos caras pintadas, que ate agora permanecem inertes perante enormes atos de corrupções estampadas corriqueiramente na mídia nacional.
O que será que pretendem realmente? Tudo é possível, ate mesmo o inimaginável. Como esta não pode ficar, vamos ter de esperar, para ver como fica, ou vamos cantar a musica de Geraldo Vandré, e, mostrar a todos que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Salinas, 17 de julho de 2012.
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