Belém, minha terra, meu rio, meu chão, meu sol de janeiro a janeiro, a suar. Me beija, me abraça que eu quero matar a imensa saudade que quer me acabar

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Há muito que aqui no meu peito murmuram saudades azuis do teu céu. Respingos de orvalho me acordam, luando telhados que a chuva plantou. 
O que é que tens feito, que estás tao faceira, mais jovem que os jovens irmaos que deixei, mais sábia que toda a ciencia da terra, mais terra, mais dona do amor que eu te dei. 


Belém, Belém, estou chegando agora.
Essa cidade, eu nao posso esquecer. Essa chegada é de amor por alguém. Venho de longe, nao fico um momento, eu volto correndo para essa Belem. 
Quando a chuva marcar o tempo, quando a mangueira reflorir, eu sinto que nao tem mais jeito, em Belém me vejo viver muito mais.

 
Só sabe o que é saudade quem está longe de Belém... 
Sem Círio de Virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar 
Murmuro saudades de noite abanando 
Teu leque de estrelas Belém do Pará! 396 anos

2 comentários:

Anônimo disse...

A saudade existe não porque estamos longe,mas porque um dia
estivemos juntos...

Eu. disse...

Verdadeeeeeeeee...

"A saudade existe não porque estamos longe,mas porque um dia
estivemos juntos."

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