Em outras palavras, o Brasil é, dentre 30 países, o que oferece o pior retorno em benefícios à população dos valores arrecadados por meio dos impostos. .
O levantamento incluiu os países com as maiores cargas tributárias do mundo, relacionando estes dados ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada nação. O resultado está expresso no Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES).
Alguns dados do estudo
- A nossa carga tributária equivale a 35,13% do PIB. Em 2011, o IRBES do país foi de 135,83 pontos, o pior resultado no grupo de 30 economias pesquisadas.
- A arrecadação de impostos no País atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em 2011.
- Itália, Bélgica e Hungria vêm em seguida no ranking.
- O melhor resultado foi assinalado pela Austrália: carga tributária é de 25,90% do PIB com índice de retorno de 164,18 pontos.
- Argentina melhor que Brasil: Grécia, Uruguai e Argentina estão bem à frente do Brasil no que se refere ao retorno à população dos impostos arrecadados.
- A elevada carga tributária da Dinamarca, Noruega e Finlândia, conhecidos por oferecer serviços de alta qualidade a suas populações, os levou a a entrar na lista dos piores retornos. Tributário (IBPT).
A Austrália tem uma carga tributária de 25,90% do PIB, quase metade da dinamarquesa (44,06% do PIB). O IDH australiano, entretanto, é de 0,929, enquanto que o da Dinamarca é de 0,895.
Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes): O cálculo leva em conta a carga tributária segundo a tabela da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2010 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com a previsão do índice final para 2011. Quanto maior o valor do IRBES, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população.
Fonte: O Povo/CE
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