Ministério da Saúde elege moças como alvo de campanha por uso de preservativo porque, no Brasil, a cada oito meninos de 13 a 19 anos que são portadores do HIV, dez meninas dessa faixa etária estão na mesma situação. Em alguns Estados, a situação é mais grave.
Campanha: sem camisinha não dá.
O fenômeno, que o Ministério da Saúde classifica como uma "feminização" da epidemia, levou o órgão a eleger meninas e jovens até 24 anos como foco da campanha de carnaval pelo uso de preservativos, pelo segundo ano consecutivo.
"Hoje a proporção de mulheres infectadas pelo HIV ultrapassou a de homens justamente na faixa etária de 13 a 19 anos. A nossa preocupação é que isso pode ampliar a feminização da epidemia. E a ideia da campanha é encorajar meninas, moças e jovens, na hora H, a pedir a camisinha", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do lançamento da campanha na quadra da escola de samba Salgueiro, na zona norte do Rio.
A segunda etapa da campanha será para incentivar o teste de HIV, sífilis e hepatite B entre aqueles que não fizeram sexo seguro no carnaval. O próprio ministro fez o teste rápido, cujo resultado sai em 15 minutos. O ministério vai instalar tendas em locais movimentados, para que os foliões possam fazer os exames.
A estimativa do ministério é de que 630 mil pessoas sejam soropositivas. Dessas, 255 mil nunca fizeram o teste e desconhecem ser portadoras do vírus.
Camisinhas mais resistentes sao produzidas por seringueiros do XAPURI-AC
Um quarto dos 400 milhões de preservativos distribuídos anualmente pelo Ministério da Saúde são produzidos por seringueiros de Xapuri, no Acre. A fábrica foi construída com financiamento do BNDES.
De acordo com Padilha, as camisinhas produzidas com látex nacional são cinco vezes mais resistentes do que as importadas, de acordo com testes de pressão a que foram submetidas.
Fonte: http://www.agencianortedenoticias.com.br/??=noticias&id=5317
1 comentários:
Geralmente as mulheres infectadas pelo vírus Hiv, só tomam conhecimento quando contraem infecções que resistem ao tratamento convencional com antibióticos, ao engravidar e iniciar o pré-natal ou então no momento da internação para o parto.
Postar um comentário