Egito surpreende com maior revolta popular do mundo árabe e depõe ditadura "amiga" dos Estados Unidos. Alinhamento automático e incondicional à hegemonia dos americanos incluia a obrigação de o Egito tolerar a colonização da Palestina por Israel.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

De repente (para nós), eclode uma revolução popular no Egito que pôe abaixo uma ditadura que se prolongou por nada menos do que 30 anos e aí, mais uma vez, constatamos que as "ditaduras amigas" dos Estados Unidos recebem tratamento diferenciado por parte da grande mídia internacional e nacional. Essa diferença pode ser verificada na abordagem light que está sendo feita do colapso da ditadura egípcia em relação à cobertura que do que ocorre na Venezuela, Cuba e Irã. 


Fim da ditadura: Ontem (11.02) a população egípcia comemorou com fogos de artifícios a queda do presidente Hosni Mubarak, após o vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, ter anunciado a renúncia do mandatário na televisão estatal. 

Consequências para o mundo todo: analistas políticos enfatizam que o sucesso da maior revolta popular já vista no mundo árabe trará, com certeza, profundas implicações não só para a região e o mundo árabe, mas também para Israel e os Estados Unidos (aliados da ditadura deposta) assim como para todo o Ocidente.

Controle: o Alto Comando do Exército assumiu o controle do Estado egípcio, mas a população espera o anúncio de medidas que introduzam as mudanças necessárias à democratização do país.  

Promessas: na sexta-feira histórica, correspondentes dos grandes jornais noticiam que a massa popular aparentava estar satisfeita com as promessas dos militares sobre a implementação de um programa de reformas que resulte na realização de eleições justas e livres no país.

A revolução: os protestos começaram em 25 de janeiro e deixaram cerca de 300 mortos.
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Inspirado na Tunizia: o movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos.

Outros levantes: além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.

A ditadura: o regime de Mubarak governava desde 14 de outubro de 1981.

A festa: as multidões irromperam em festa nas ruas, levantando bandeiras do Egito, no Cairo, na cidade mediterrânea de Alexandria, em Ismaília e em diversos outros lugares no país. 
 

Intervenção americana: Intelectuais e ativistas exortam Estados Unidos e Europa a não intervirem no curso do país rumo à democracia, mesmo que as futuras eleições venham a ser vencidas pelo movimento Irmandade Muçulmana, que foi oficialmente banida há décadas pelo governo egípcio.

Ocidente tenta conduzir a transição para manter o alinhamento do Egito com a política externa dos Estados Unidos: jornais noticiam que mesmo antes da queda do ditador, ativistas como Abajhi e intelectuais como Samir Amin, economista egípcio e um dos líderes do movimento altermundialista, já denunciavam a tentativa do Ocidente de conduzir o Egito durante a transição com a finalidade de manter seu alinhamento com a política externa aos Estados Unidos.  

Alinhamento automático e incondicional à hegemonia dos Estados Unidos: inclui a obrigação de o Egito tolerar a continuidade da colonização do Estado palestino por Israel.

Desiderato: os egípcios lutam não só pelo direito de transformar a realidade econômica e social do Estado, mas também desejam o reconhecimento do direito do Egito, como Estado, de conduzir sua política internacional de maneira independente ao Ocidente. 

Egito: tem 80 milhões de habitantes.

Política: sua política influencia não só o mundo árabe (a sede da Liga Árabe é no Cairo) como também a África. Só Nigéria e Etiópia, no continente africano, têm populações tão grandes e influências regionais de vulto. A África do Sul tem hegemonia na parte austral do continente.

Pronunciamentos
Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, destacado opositor de Hosni Mubarak no Egito: “Ganhamos nossas vidas de volta”, declarou à emissora pan-árabe de televisão Al-Jazira.

11ª. Fórum Social Mundial: os militantes de esquerda reunidos em Dakar receberam a renúncia de Mubarak com euforia. Saudaram as mobilizações populares na Tunísia e no Egito e anunciaram uma mobilização em defesa da criação do Estado Palestino, a ser realizada em maio.

Obama, quatro horas depois do anúncio da renúncia do ditador: “O dia de hoje pertence ao povo do Egito”. 

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/revolta-popular-vence-a-ditadura/172598

7 comentários:

Ana Maria disse...
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Ana Maria disse...

Mubarak:
Nasceu em 1928, estudou na Academia Militar Egípcia montada pelos britânicos no Cairo ( uma das poucas chances de carreira para egípcios pobres na época), seguindo os passos de outros colegas nacionalistas, como Gamal Abdel Nasser e o próprio Anwar el-Sadat.
Um dos primeiros pilotos do país, Mubarak entrou para a recém-formada Força Aérea Egípcia em 1949, logo após o trauma árabe da Independência de Israel e da guerra de 1947-1948. Virou instrutor na Academia da Força Aérea nos anos 1950, e mais tarde, quando o Egito entrou para a órbita da União Soviética, recebeu treinamento para pilotar caças Ilyushin e o bombardeiro Tupolev 16 em Bishkek, hoje na república do Quirguistão, que na época fazia parte da URSS.
Fortuna: Uma matéria recente da ABC News indicou que parte da fortuna da família Mubarak começou a ser formada naquela época quando, como comandante da Força Aérea, ele intermediava contratos vantajosos com fornecedores de peças e armamentos para aviões militares. A ABC estimou a fortuna da família Mubarak entre US$ 40 bilhões e US$ 70 bilhões.

Escalad do Poder
A escalada de Mubarak para o círculo restrito de poder no Egito ocorreu em 1975, quando seu ex-colega de armas Sadat, então presidente, o nomeou vice-presidente. Mubarak teve um papel importante em implementar as políticas de Sadat.
Após a derrota de 1973 para Israel na guerra do Yom Kippur eram de distensão com o Estado judaico e afastamento da União Soviética, ao mesmo tempo que o Egito se aproximava dos Estados Unidos.
O momento de Mubarak chegou em 6 de outubro de 1981, quando ele escapou do ataque dos oficiais islamitas descontentes com o acordo de paz com Israel. Nomeado presidente pelo partido único do país, o Nacional Democrático, Mubarak passou a governar com uma política que externamente foi pautada pela paz com Israel.

Atentados
Murarak sobreviveu a seis atentados. O mais grave deles aconteceu em 1995, quando ele visitava Adis-Abeba, capital da Etiópia, onde assistiria a uma reunião de cúpula da União Africana (UA). Ele foi salvo quando o serviço secreto egípcio trocou o carro onde o presidente iria do aeroporto à sede da UA. O carro onde a Jihad Islâmica Egípcia pensava que estava Mubarak foi totalmente destruído por um disparo de foguete. Quando voltou ao Cairo, Mubarak ordenou a detenção de mais de 15 mil islamitas.

Aliado dos Estados Unidos
Na década de 2000, Mubarak foi um sólido aliado das políticas de George W. Bush. Ele apoiou a invasão do Iraque em 2003, que derrubou seu ex-colega nacionalista árabe Saddam Hussein (morto em 2006); ordenou várias vezes o fechamento da fronteira do Egito com a Faixa de Gaza após o Hamas tomar o controle do território palestino em 2007; sugeriu, em um telegrama diplomático vazado recentemente pelo WikiLeaks, que os Estados Unidos ou Israel bombardeassem o Irã, antes que o regime iraniano construísse sua bomba atômica e ameaçasse o mundo. Com sua fortuna, poderá partir para um exílio dourado. Ou morrer na terra do Nilo, como manifestou no seu discurso da noite da quinta-feira.

Para onde foi Mubarak: deixou a capital do Egito e viajou para Sharm el-Sheikh, um balneário no Mar Vermelho, segundo um porta-voz do governista Partido Nacional Democrático.

Fonte: Tribuna do Norte
http://tribunadonorte.com.br/noticia/revolta-popular-vence-a-ditadura/172598

Anônimo disse...

Veja no blog http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2011/02/485523.shtml

Uma ditadura amiga dos EUA sempre tem um tratamento diferenciado pela grande mídia internacional e pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista)nacional.

Uma ditadura amiga dos EUA sempre tem um tratamento diferenciado pela grande mídia internacional e pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista)nacional. A tal falta de liberdade de imprensa só serve mesmo para os países com governos à esquerda. Como o governo do Egito é financiado e armado até os dentes pelos americanos, a ditadura de Hosni Mubarak é desenhada como um apêndice que apodreceu e precisa ser removido, sem que ocorra a contaminação da região e dos negócios dos conglomerados e de empresas norte-americanas

O governo do Irã, por exemplo, virou tema preferido do PIG nacional devido à aproximação do governo Lula no sentido de negociar uma saída pacífica para a falsa crise nuclear criada pelos americanos e seus aliados. Cuba então está sempre no top 10 das crises artificiais montadas pela mídia, tendo o apoio de filhotes da ditadura e a influência da CIA e de seus agentes disfarçados de adidos no Brasil.

O PIG cobra democracia da Venezuela, de Cuba e do Irã, mas faz rodeios para condenar ditaduras aliadas dos americanos...chegou até mesmo a comemorar o truculento golpe de estado em Honduras. Anualmente o PIG exalta às vítimas do Holocausto judeu, mas silencia vergonhosamente sobre o massacre do povo palestino, assim com da subtração dos seus territórios feito a ferro e a fogo pelo Estado de Israel. Da mesma forma esse exemplo serve para as ditaduras e os regimes fechados do Oriente Médio, que geralmente são recebidos com pompa e honras de Estado pelo governo americano e seus aliados, tendo a paparicação midiática da imprensa internacional.

Saddan Hussein e Osama Bin Laden também eram aliados de primeira hora dos americanos. O primeiro quis desafiar o seu criador e foi enforcado para nao deixar nenhum livro de mémorias solto por ai, e o segundo deve estar em alguma tenda bem protegida no deserto saudita, afinal, sua família é grande aliada comercial dos americanos.

O que vai ocorrer no Egito após a queda do ditador eu não faço a mínima idéia, mas o certo é que tem muito sheik árabe com as barbas de molho.

Ana Maria disse...

Imprensa mundial insiste nas incertezas sobre o futuro do Egito

(AFP) – Há 7 horas

NOVA YORK — A imprensa mundial reagiu neste sábado com um otimismo prudente à renúncia do presidente Hosni Mubarak, insistindo na incertezas sobre o Egito e o mundo árabe.

"A marcha do Egito para a liberdade política não fez mais do que começar", afirma o Wall Street Journal.

O New York Times considera que os Estados Unidos e os países democráticos devem pressionar para obter "uma mudança plenamente democrática" no Egito.

O Washington Post afirma que Washington e os países ocidentais deveriam pressionar os militares egípcios: "O poder (militar) pode decidir um novo mapa do caminho para a democracia e eleições".

No Egito, a imprensa estatal, que sempre apoiou Mubarak, saudou neste sábado a "revolução dos jovens", que "venceu" o regime.

Na Tunísia, o jornal Le Temps afirma que "esta revolução também é nossa". "O presidente-ditador (Mubarak) compreendeu no fim que nenhuma força, por mais potente que seja, pode opor-se à vontade do povo. Ele percebeu muito tarde e não assimilou a lição tunisiana".

Na Síria, o jornal Baas, órgão do partido governista, celebra "um momento histórico. Um dos maiores da história nacional egípcia e um dos mais brilhantes da história popular árabe, que nunca se recuperou da perda do Egito, desde que entrou para as masmorras de Camp David". A afirmação é uma referência ao acordo de paz que o Cairo assinou em 1979 com Israel.

O Asharq al-Awsart, jornal de Londres de propriedade da Arábia Saudita, saudou a renúncia de Mubarak e destacou que "o ritmo da rebelião do Egito sacode o Irã", país com o qual a monarquia petroleira mantém uma disputa pela hegemonia na região.

Para o Times de Londres, a queda de Mubarak traz "alegria, esperança e liberdade ao Egito, mas também a ameaça da incerteza e da mudança em uma região volátil".

"É como o momento da queda do muro de Berlim para esta geração", escreve.

"Não cairão todas as peças do dominó. Mas muitos governos correm agora para evitar as mesmas condições que geraram a revolução egípcia".

Mais severo, o Daily Telegraph é taxativo: "Não tenham dúvida, o que se celebra como um triunfo do povo é uma tomada de poder militar".

"Tudo depende agora da forma como o Exército usará seu poder", analisa o Independent.

Na França, a imprensa questiona quem será o próximo a cair e aponta para o presidente argelino Abdelaziz Bouteflika.

"O medo mudou de lado, e a angústia se insinua na cabeça dos ditadores", escreve o Libération.

"Em menos de 100 dias, em Túnis e no Cairo, dois regimes que pensávamos inexpugnáveis passaram ao alçapão da história".

"Muitos regimes autoritários terão que adaptar-se à nova situação ou se preparar para passar o bastão", prevê Le Figaro.

O espanhol El País comenta que "depois de 18 dias de exemplar empenho coletivo, os egípcios conseguiram o primeiro e fundamental objetivo de sua revolta, a queda de Hosni Mubarak". Mas acrescenta que o "histórico dos militares nas nações árabes não é precisamente animador".

A imprensa oficial chinesa insistiu na necessidade de "restaurar a estabilidade" no Egito.

O italiano La Repubblica afirma que o movimento egípcio deve ser chamado de 'revolução da web', em homenagem à geração dos blogs, do Facebook e do Twitter.

No Brasil, o jornal O Globo destaca que a "queda do último faraó" simboliza "uma nova era de revoluções".

A Folha de S. Paulo considera que depois que se conseguiu o "impossível" (a queda de Mubarak), "a transição para a democracia será muito difícil".

Copyright © 2011 AFP. Todos os direitos reservados.

Ana Maria disse...

Exército do Egito quer entregar o poder em 6 meses
Por Andrew Hammond e Peter Millership
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CAIRO (Reuters) - Os militares do Egito afirmaram nesta terça-feira que esperam entregar o poder a um governo eleito dentro de seis meses.

"O conselho afirmou que não busca o poder, que a situação atual foi imposta às Forças Armadas e que confiam no povo."

Os militares também decretaram que um comitê, liderado pelo juiz independente Tareq al-Bishry, deverá concluir em 10 dias o trabalho de redigir emendas à Constituição. O plano, em seguida, é propô-las em um referendo.

No entanto, o principal grupo de oposição ao então presidente Hosni Mubarak, a Irmandade Muçulmana, disse que o fim da lei de emergência e a libertação dos prisioneiros políticos formariam uma "ponte de confiança".

Ecoando as demandas de ativistas pró-democracia e de reformistas, o grupo quer que os militares tomem medidas adicionais imediatamente.

"Nós, juntos com toda a nação, necessitamos de uma ponte de confiança entre o Exército e o povo", disse à Reuters Essam al- Erian, um importante membro da Irmandade, referindo-se à suspensão da lei de emergência e à libertação de prisioneiros políticos.

A declaração dos militares sobre a transição, que foi divulgada pela agência estatal, foi o sinal mais claro desde que Mubarak renunciou, na sexta-feira, de que os generais estão comprometidos com um rápido cronograma para cumprir suas promessas de eleição e democracia.

Alguns líderes seculares temem que a corrida para a eleição presidencial e parlamentar no país onde Mubarak suprimiu boa parte da atividade da oposição por 30 anos ofereça uma vantagem à Irmandade, provavelmente o único grupo político bem organizado.

Há muitos rumores sobre a saúde de Mubarak, de 82 anos. O jornal de propriedade saudita Asharq al-Awsat disse que a saúde do presidente deposto está se deteriorando e que ele se recusou a viajar ao exterior para se tratar.

Uma fonte militar declarou que Mubarak, que se acredita esteja no resort de Sharm el-Sheikh, às margens do Mar Vermelho, está "respirando". Outra fonte egípcia ligada à família afirmou que ele não está bem.

Enquanto a revolta no Egito causa impacto ao redor do Oriente Médio, agitando os mercados financeiros do mundo preocupados com o fornecimento de petróleo, houve confrontos em Barein e no Iêmen, países vizinhos ao maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita.

Milhares de iranianos antigoverno também protestaram na segunda-feira em apoio aos levantes do Egito e da Tunísia.

Ana Maria disse...

RMANDADE MUÇULMANA NA TV

Os agrupamentos políticos existentes no Egito são, em sua maioria, fracos e fragmentados. A Irmandade Muçulmana, que sob a Constituição agora suspensa não podia formar um partido, talvez seja o grupo de maior coesão, mas a sua popularidade ainda precisa ser testada.

"Quando a demanda popular pela liberdade de formar partidos for atendida, o grupo fundará um partido político", afirmou a Irmandade numa nova declaração.

Sinalizando a transformação no Egito, a televisão estatal exibiu uma entrevista com Erian, da Irmandade, algo inimaginável na era Mubarak.

A Irmandade é um grupo islâmico fundado nos anos 1920 com raízes profundas na sociedade muçulmana conservadora do Egito.
Washington expressou preocupação com a "retórica antiamericana" do grupo e disse ter desacordos sérios com ele.

Os líderes pró-democracia planejam uma grande "Marcha da Vitória" na sexta-feira para comemorar a revolução - e talvez lembrar os militares sobre o poder das ruas.

Permanecia a incerteza sobre o quanto os militares tentarão influenciar na reformulação do sistema de governo corrupto e opressivo que vigorou por seis décadas.

Os militares prometeram a realização de eleições livres e justas, suspenderam a Constituição e dissolveram o Parlamento, desmantelando parte do aparato que manteve Mubarak no poder depois de ele substituir Anwar Sadat, que foi assassinado por radicais islâmicos em 1981.

No feriado que marca o nascimento do profeta Maomé, o Egito parou para respirar, enquanto o Exército busca acalmar o fervor revolucionário e colocar o país nos trilhos. Uma tempestade de areia espantou os protestos, que vinham ocorrendo desde a queda de Mubarak na sexta-feira.

Integrantes do conselho militar reuniram-se com editores de jornais estatais e independentes na terça-feira num esforço para espalhar a mensagem de que agora era o momento de os egípcios reativarem a economia.

Na Praça Tahrir, palco dos confrontos entre os manifestantes e a polícia durante a revolta, o trânsito fluía livremente na terça-feira. Tanques do Exército e veículos blindados ao redor da praça e em outros pontos do Cairo recuaram.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França afirmaram na segunda-feira que o Egito pediu o congelamento dos bens de antigas autoridades. Paris e Washington informaram que Mubarak não estava na lista de autoridades.

(Reportagem de Marwa Awad, Edmund Blair, Alexander Dziadosz, Shaimaa Fayed, Andrew Hammond, Alistair Lyon, Sherine El Madany, Tom Perry, Yasmine Saleh, Patrick Werr, Jonathan Wright e Dina Zayed)

Anônimo disse...

Perca o medo de ser vulnerável e sinta a emoção de um abraço de ternura.


Perca o temor de trovoada, e admire os benefícios que os raios luminosos trazem à atmosfera terrestre.


Perca o temor de ficar em silêncio e ouça a melodia dos anjos.


Perca o temor de viver o bem que já sabe e sinta a leveza de uma consciência tranqüila.


Perca o medo de ser simples e desfrute o prazer da verdadeira liberdade.


Perca o temor do vento, e observe a grande contribuição dessa maravilhosa força que espalha sementes e acalma o calor.


Perca o medo de perder tempo e viaje no murmurar de um riacho, alce vôo com as andorinhas, ouça a música do entardecer, fale com as estrelas, diga à lua para levar um recado ao seu amor que está distante.


Perca o medo de se arriscar e retire as grandes lições que trazem as derrotas.


Perca o temor de superar seus limites e contemple os horizontes que estão além das montanhas.


Perca o medo do amanhã, e receba de presente o hoje.


Perca o temor de dar o primeiro passo e prepare-se para a alegria da chegada.


Perca o temor de não estar sempre com a razão e aprenda com a sabedoria dos outros.


Liberte-se do medo da morte e ganhe a imortalidade.


Abandone a culpa e prepare-se para as alegrias de uma vida de acertos.


Perca o medo de ser feliz, e abra-se para gozar tudo o que a vida oferece de útil e agradável.


Perca o medo de errar, e prepare-se para a chegada vitoriosa.


Perca o temor das cicatrizes e renda-se ao inebriante poder do amor.

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