Visita estranha

sábado, 19 de março de 2011

Por Ana Maria

Para poder receber o ilustre presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os moradores da favela carioca Cidade De Deus deverão suportar vários constrangimentos do rígido esquema de segurança, dentre os quais:
  •  os moradores não poderão sair de casa;
  •  o tradicional banho de sol na laje está proibido;
  • o cordão de isolamento em torno da comitiva será de 300 metros;
  •  todos os moradores, inclusive crianças, serão revistados;
  • o comércio será fechado, causando prejuízo para muitos que trabalham nos fins de semana e esperavam um movimento maior com a visita do presidente americano;
Interessante é que a comunidade se identifica com Barack Obama em razão da cor.

Tal fato os leva a pensar que ele tem alguma identidade com o povo da favela.

7 comentários:

Anônimo disse...

Por que Lula não quis se encontrar com Barack Obama?

Seus assessores deram quatro versões-justificativas. Escolha a que você considera mais apropriada.

Carlos Newton

Pegou mal, muito mal mesmo, o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter recusado o convite do Itamaraty para participar do almoço em homenagem ao presidente americano, Barack Obama. A presidente Dilma Rousseff soube na quinta-feira, dia de sua viagem a Uberaba (MG), que Lula não aceitara o convite. Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco e Fernando Collor, também convidados, marcaram presença no evento.

O pior foram as desculpas:

Primeiro, o fato de o convite ter sido feito por um telefonema do Itamaraty, que foi dado por um diplomata e não pelo chanceler Antonio Patriota ou pela própria Dilma Rousseff. Lula teria se sentido diminuído. Essa justificativa foi seguida pela versão de que Lula já teria uma compromisso – o churrasco de aniversário de um dos filhos.

Depois, surgiu a desculpa de que Lula não pretendia encontrar Obama devido aos desentendimentos diplomáticos no caso do programa nuclear do Irã, quando o então presidente brasileiro, ao lado do primeiro-ministro da Turquia, viajou ao Irã para intermediar uma solução para a crise, conseguiu, mas não foi aceita pelo governo dos EUA, que de início teria incentivada a intermediação turco-brasileira.

Mais adiante, veio a versão de que Lula não via significado maior em reunir todos os ex-presidentes em torno do chefe de Estado dos EUA.

Por fim, apareceu a justificativa de que Lula não queria ofuscar a atual presidente, ao chamar para si as atenções da imprensa, caso comparecesse, ao lado dos demais ex-presidentes, ao almoço oferecido ao governante dos Estados Unidos.

As desculpas esfarrapadas do ex-presidente, transmitidas por seus assessores, entre eles Paulo Okamoto, ex-presidente do Sebrae, mais parecem “O Quarteto de Alexandria”, o extraordinário romance do autor anglo-indiano Lawrence Durrell, que oferece quatro versões para o mesmo fato.

O que pode estar acontecendo com Lula já era até previsível. É a chamada Síndrome do Vazio, que tanto atinge pessoas simples, que se aposentam e não têm nada para fazer, quanto pessoas importantes, que deixam a função de destaque que desempenhavam e se sentem desprestigiadas. Justamente por isso, Lula deveria ter ido, até mesmo para elevar sua autoestima.

Freud explica. É muito difícil acordar todo dia sem ter o que fazer. Muitos pacientes da Síndrome do Vazio tem de procurar ajuda terapêutica, para superar essa situação. Grande parte apela para a bebida. São aquela pessoas que se sentam sozinhas num bar, diante de uma garrafa de cerveja, sem ter com quem conversar.

Esperamos que Lula supere logo essa fase e possa participar de grandes ocasiões como essa, não importa quem tem feito o convite, se a presidente da República ou o contínuo do palácio.

Anônimo disse...

OBAMA NO BRASIL

Guido Mantega, Edison Lobão, Aloizio Mercadante e Fernando Pimentel passaram por uma revista rigorosa, vigorosa e vexatória dos seguranças de Barack Obama antes de entrar no recinto da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, onde o presidente americano ia discursar.

Foram apalpados, bolinados e esfregados por seguranças americanos, sem dó nem piedade. Publicamente disseram que odiaram a experiência, mas há controvérsias.

Anônimo disse...

Os seguranças de Barack Obama revistaram no limite da intimidade os ministros brasileiros Guido Mantega (Fazenda), Edison Lobão (Minas e Energia), Aloizio Mercadante (Ciências e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) quando os suspeitos chegaram ao a Cúpula Empresarial Brasil - Estados Unidos, que foi encerrada com um discurso de Obama.

Não adiantou Lobão perguntar se o segurança sabia quem estava apalpando.

O Estadão comenta que havia sido firmado um acordo com a Casa Branca para que os ministros não fossem revistados quando chegassem ao local da realização do encontro, mas os seguranças não quiseram nem saber.

Possivelmente depois que Obama autorizou o ataque a Líbia, os cuidados com a segurança foram aumentados e o grupo, muito adequadamente, foi considerado suspeito.

Molestado sexualmente os quatro tentaram superar o trauma seguindo adiante, como se nada houvesse acontecido. Mas acabaram saindo ruidosamente do local, quando descobriram que não havia fones com tradução simultânea disponível para eles. Estavam condenados a ficarem por horas seguidas, assistindo palestras em inglês, sem que soubessem o que estava sendo dito.

Desde que um terrorista embarcou com explosivos na cueca, que as revistas dos seguranças americanos avançou para áreas mais sensíveis.

Genitália, nádegas e seios são apalpados com vigor e sem pudores.

Nos aeroportos há a opção de submeter-se ao scanner que despe o revistado. Em eventos como esses são as mãos dos seguranças que scaneiam os suspeitos.
A denuncia dos ministros, porém, fica esvaziada quando se constata que cada um se deixou bolinar individualmente, sem que o seguinte da fila, desistisse de entrar no recinto.

Inicialmente avaliaram que ouvir Obama falar compensaria o “vexame”.

Só depois, demonstraram uma revolta tardia, quando constataram que não iriam saber o que o Presidente americano diria. Acharam que haviam sido ludibriados: haviam se “sacrificado” em vão.

Caíram na armadilha de divulgarem o sucedido, para deleite dos adversários. O escândalo, de autoridade ofendida e indignada, divulgando a afronta, só acrescentou mais saia justa aos momentos desagradáveis.

O mais prudente, nessas ocasiões, seria “relaxar e gozar”, como diria a sábia e muito experiente senadora do PT, Marta Suplicy, que por sinal, se soubesse da obrigatoriedade da revista, por certo teria ido à solenidade.
Postado por Marverde, editora do Blog da Resistência Democrática

Anônimo disse...

O LADO POSITIVO - Mantega, Lobão, Mercadante e Pimentel, depois da revista dos seguranças americanos, estão dispensados de exame de próstata, neste semestre

Geraldo disse...

REVISTEM TODOS!

A questão que os idiotas - que deviam lavar a boca com água sanitária para falar em dignidade, honestidade, honra e assemelhados - esquecem é que nos EUA TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI. É UMA CULTURA. É UM HÁBITO LEGAL bandido, corrupto, prevaricador, sonegador irem para a cadeia.
A revista é necessária. Confiar em político e ministro brasileiro? NEM PENSAR, deve ser a decisão da segurança do Presidente Obama que está visitando o PAÍS MAIS CORRUPTO DO MUNDO.
Nos EUA político corrupto, canalha e safado vai preso. No Brasil ele ganha Ministério ou um belíssimo emprego em uma empresa pública ou privada cúmplice.

No EUA lobista canalha e corrupto vai preso. No Brasil ele é protegido pelo STF e espera seu processo apodrecer tomando banho de piscina rindo dos otários e palhaços dos contribuintes.

No EUA advogado e juiz corrupto, prevaricador e corrupto vai preso. No Brasil ele é protegido pelas “instâncias superiores da justiça” ou pela corrupção desenfreada dos corredores da justiça apodrecida.
No EUA a sociedade é tratada pela Justiça sem diferenças. Eles lutaram muito por isso. Muitos morreram. Mas conseguiram seu objetivo.
No Brasil as mortes são por desrespeitar as leis do trânsito, assaltos e brigas em campos de torcida ou disputas pelas bundas em bailes onde rola tudo o que se pode imaginar, mas frequentados por todas as classes sociais.
No Brasil o que existe é uma FRAUDE DE DEMOCRACIA com uma sociedade covarde e subornada arriando as calças para canalhas engravatados e bem vestidos, fantasiados de gente honesta mas que não passam bandidos genocidas fantasiados de políticos e ministros (conte nos dedos os que vão sobrar na primeira revista moral!).
O Brasil está sob um regime FASCISTA e o poder público virou um covil de bandidos. TODOS PRECISAM SER REVISTADOS quando vier um presidente de um outro país nos visitar.

Essa gente idiota não tem ideia da variedade de instrumentos que o terrorismo usa para acabar com seus inimigos principalmente se seus inimigos vão visitar sociedades tipo Paraíso dos Patifes.
É bom que o Obama tome cuidado com sua carteira cada vez que for cumprimentado por um político no Brasil.

Geraldo

Anônimo disse...

O VEXAME – MINISTROS REVISTADOS

Em menos de três meses de governo a presidente Dilma Roussef quadruplicou o feito do governo Fernando Henrique Cardoso e com um agravante. O ex-ministro de FHC Celso Láfer foi revistado no aeroporto de New York. Os quatro ministros brasileiros, Guido Mantega, Edison Lobão, Aloisio Mercadante e Fernando Pimentel foram revistados em território brasileiro, por agentes norte-americanos, pouco antes do discurso do terrorista Barack Obama, no encontro da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos.

A notícia foi divulgada pelo jornal ESTADO DE SÃO PAULO. A despeito de terem abandonado o encontro os ministros não reagiram à revista e só deixaram o local ao perceberem que a língua a ser usada no encontro seria a inglesa.
A mais absoluta falta de dignidade dos quatro.
A visita de Barack Obama ao Brasil é um escárnio, um insulto à soberania nacional, não tem nada ver com encontro de chefes de governo e estados, mas de show, de espetáculo para definir direitinho que manda.

Não se sabe se Mantega, Lobão, Mercadante e Pimentel saíram do local de quatro ou se conseguiram ficar de pé e se mostrarem bípedes.
Qualquer governo decente, com um mínimo de respeito por si próprio, pelo País e pelos brasileiros, naquele momento, ou no momento seguinte, o do conhecimento do fato, teria exigido a imediata saída do líder norte-americano do País.
O que é o Brasil afinal?
Retirar-se do encontro em sinal de protesto depois de aceitarem ser revistados não muda coisa alguma. São quatro figuras que empesteiam o governo de fraqueza, covardia, falta de dignidade e respeito por tantos quantos acreditam que sejamos uma nação independente e soberana.
Obama e sua gangue pisaram, sapatearam e continuam a fazê-lo no Brasil e nos brasileiros.

Anônimo disse...

Treze brasileiros estão detidos – são presos políticos como na ditadura – por protestar contra a visita do genocida que agora mata civis na Líbia a pretexto de garantir direitos humanos e democracia.

Um jornal brasileiro – mídia privada colonizada e corrupta – noticiou ontem, sábado, que “Obama comanda a guerra direto do Brasil”. E o fez em tom de ufanismo, como se a barbárie de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A fosse motivo de orgulho para os brasileiros.
O episódio envolvendo os quatro ministros, a prisão de manifestantes, todo o aparato de segurança da paranóia terrorista de norte-americanos – são doentes, uma nação doentia – é uma ofensa sem tamanho à nossa independência e à nossa soberania.
Espera-se que, com um mínimo de vergonha na cara e um resto de dignidade – se é que têm – que os quatro peçam demissão, sumam de Brasília e purguem esse ultraje longe dos olhos dos brasileiros.
A barreira que Dilma diz ter rompido não existe. O fato de ser a primeira mulher presidente não a absolve de três meses de absoluta e total incapacidade, traição, mesmo porque, a mulher brasileira não é assim.

O País foi humilhado, está sendo humilhado e toda a política externa construída ao longo dos oito anos do chanceler Celso Amorim está sendo jogada por terra por figuras sinistras e que não têm nada a ver com o Brasil, a começar pela presidente, passando por ministros execráveis, sem falar em Jobim, Moreira Franco e Patriota.
A simples menção de revista a ministros brasileiros é um desafio. Deveriam ter voltado, saído, naquele momento. Faltou-lhes coragem, porque falta-lhes compromisso com o Brasil, falta-lhes dignidade.
O governo Dilma é uma piada. Sem que se consiga rir ao fim.
Não é, por essas e outras, impensável ter certeza que o Brasil acaba de dançar no pré-sal. A vocação entreguista do governo, a visão estreita da presidente, o deslumbramento com o cargo, a presença de agentes estrangeiros em funções chaves, o controle que o terrorismo norte-americano exerce sobre a mídia e a cumplicidade do empresariado nacional – empresários são apátridas – todo esse estado de submissão nos leva a uma simples conclusão.
O poste que Lula elegeu é uma cobra traiçoeira e de veneno fatal.
No duro mesmo, diante da opção José Serra e Dilma Roussef se percebe agora que os brasileiros – e o próprio Lula – foram ludibriados pela cópia cuspida e escarrada do tucano paulista. As elites perceberam que a cópia – Dilma – acaba sendo melhor (para eles) que o original.
Na Líbia, a pretexto de criar uma zona aérea de exclusão para defender os rebeldes da tirania do ditador Muammar Gaddafi, os norte-americanos e suas colônias européias matam civis indefesos com bombardeios inconseqüentes como fazem diariamente no Afeganistão, fizeram no Iraque, no golpe em Honduras, em todas as partes do mundo onde seus interesses nos “negócios” são contrariados.
São terroristas, são bárbaros, primitivos, os Estados Unidos da América do Norte são a mais cruel e sanguinária ameaça a humanidade e Obama é parte disso.
O Brasil neste fim de semana inclui em sua história páginas de covardia e submissão.
O que se assiste nesta “visita” do Barack Obama é uma invasão do território nacional. Uma série de abusos inaceitáveis por um governo, qualquer que seja, que se respeite e respeite ao seu povo.
É preciso pensar se os brasileiros serão capazes de suportar quatro anos com uma presidente sem rumo – ou com rumo diferente do que anunciou em campanha – e com ministros que não hesitam em submeterem-se ao vexame de uma revista em pleno território nacional e por agentes estrangeiros.

É um vexame que indigna. A suposta reação dos quatro abandonando o local foi tardia. Não deveriam sequer ter entrado.

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