CORRUPÇÃO, DOENÇA INSTITUCIONALIZADA

sábado, 23 de julho de 2011

Por Walmari Prata de Carvalho
 Do arroio ao Chuí, tua grandeza fraqueja. Teus risonhos lindos campos são descampados sem flores, teus bosques perdem as vidas. A clava da justiça nem sempre erguida, e, não tão forte. Teus filhos não lutam fogem, a clava que dá pra Chico, não é a mesma que dá pra Francisco.Sangras de norte a sul. Arrancam teus minérios, teu verde império. Levam teu sangue deixam teu povo anêmico, não gritam fracos de corpo, calados sem voz, pois, a clava quando erguida tem norte é sempre do forte.O poder dos que elevam a voz dentro dos Poderes dita determina,enquanto poucos de boa índole que lá se encontram,aquiescem, aquietam-se, emudecem. Os corruptos fazem carreira no teu solo já debilitado pela sangria de tua riqueza. Hipócritas que mesmo pegos em falcatruas deslavadamente mentem afirmando nada saber, e, quando afastados a clava forte nem sempre lhes chega à morte. A impunidade incentiva seguidores em todas as classes. O exemplo dos corruptos faz profissão, o silêncio dos justos inibe reação.Onde encontrar os caras-pintadas combatentes do canhão, a vez agora é a corrupção subvertam esta democracia ditatorial de compadres, que apenas trocou o fuzil pela letra institucionalizada transformando seu povo em zumbis alimentados, inculto gado marcado que os seguem pelo assistencialismo falimentar, não importando o terreno, mesmo de lama.Seria cômico se não fosse trágico, mas, a corrupção é tanta que ate os folclóricos personagens se atreve no cometimento das estripulias do poder. Aqui teve um astuto Juvenil, uma envolvente Mônica, um Robgol (também com esse nome, o que esperar). Agora pros lados de lá aparece tal de Joãozinho especialista em compra de Fazendas. Esperem que logo eclode outro escândalo perpetrado por algum camarada ou por aliado agasalhado no mesmo balaio.Os homens de bem precisam se unir no banimento destes crápulas sem pátria que sangram nosso solo e corrompem os filhos da Nação com seus exemplos, caso em contrario só nos resta esperar que os Guararapes gritem por socorro despertando os caras-pintadas ou acordando os deitados em berço esplêndido.

Belém, 22 de julho de 2011.

WALMARI PRATA CARVALHO

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