Por um direto à Cidade

domingo, 24 de julho de 2011

A Cidade deve ser a suprema instância pedagógica de qualquer processo educacional. Não pode ser concebida ou administrada governamentalmente apenas como centro irradiador do comércio, obra de mercadores, mas, antes, lugar de convívio humano, Cosmo e não Caos; de promoção da vida, da felicidade, da justiça, da liberdade, da solidariedade para o maior número de cidadãos possível. Circulação de riqueza poética mais do que de riqueza material. De formação e não deformação do Homem, de humanidade e não de desumanidade. (Walter Aguiar Valadão)


Um dos principais desafios enfrentados pelos profissionais da área tecnológica reside na busca de soluções que garantam a sustentabilidade urbana. Para promover o desenvolvimento econômico e social das cidades sem comprometer o futuro e a qualidade de vida das próximas gerações, é necessário aliar a tecnologia à preservação ambiental, histórica e cultural. 
 
Globalmente, a busca da sustentabilidade urbana é um desafio enfrentado pela grande maioria dos países. Mas, internamente, para atingir esse objetivo, cada nação tem metas específicas que estão diretamente relacionadas com seu grau de desenvolvimento.
Os desafios podem ser divididos conforme a realidade ambiental, econômica e social das cidades envolvidas”, explica o arquiteto e urbanista Renato Rocha. 
 
Nos países desenvolvidos, as principais preocupações giram em torno de problemas como preservação do patrimônio histórico, incremento no turismo, políticas de imigração, investimento em tecnologia de ponta, integração do transporte modal, energias alternativas, além de outros temas voltados para a melhoria da qualidade de vida urbana. Já os países em desenvolvimento reivindicam infra-estrutura básica como água tratada, esgoto sanitário, energia ou até mesmo melhor distribuição de renda e diminuição da violência urbana. “Isso sem contar as necessidades mínimas para a sobrevivência humana, como os direitos à saúde, à educação, à moradia, e a maior necessidade atual, o combate à fome”, explica Rocha.
 
 
Barcelona
 “As experiências de sustentabilidade em países como Canadá, Noruega, China, Brasil, Peru, Estados Unidos, Arábia e Líbano revelam que as peculiaridades regionais são determinantes para sua aplicação”, destaca o arquiteto Alberto Alves de Faria, presidente do Crea do Distrito Federal.
 
Fonte:http://papodeobra.blogspot.com/2008/06/cidades-sustentveis-as-experincias-l.html

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