Dados de Mosqueiro, a esmeralda belenense tratada como pedra de construção

domingo, 10 de julho de 2011

Distancia de Belém: 70 km (30 até a entrada e 40 até o portal).

Apelido: "bucólica", devido as suas belas paisagens e calmaria.

Intensificação da expansão urbana: com a construção da ponte, há 35 anos.

De morada indígena a balneário dos ricos
Mosqueiro tem mais de um século de história, que vai desde os tempos de glamour - quando os nobres da região construíam suntuosos chalés como residência de veraneio - até anos de abandono, resultado de falta de investimentos na região.

Foi lar provisório dos índios Tupinambás: quando chegaram à ilha, os portugueses encontraram os índios, que haviam fugido do nordeste paraense após inúmeras invasões dos brancos.

Bastante evoluídos para a época, os Tupinambás sabiam falar a língua geral dos índios, o Nheengatu, devido ao contato mantido com outros ‘estrangeiros’.

Descoberta de Mosqueiro como balneário: final do século XIX, quando muitos estrangeiros durante o período áureo da borracha costumavam passar os fins de semana na ilha.


Os ingleses, da Pará Eletric Railways Company, foram responsáveis pela instalação de energia elétrica e de meio de transporte interno. 
Os alemães, franceses e americanos eram, em sua maioria, funcionários de companhias estrangeiras como a Port of Pará e Amazon River.

Seringueiros e balateiros da região do Marajó e a própria sociedade belenense seguiram os passos dos europeus e americanos. Assim, começaram a se erguer na orla vivendas e trapiches para facilitar o embarque e desembarque da população. O rio era então o único meio de acesso desta incipiente ocupação. 

A expansão vigorosa do processo ocorreria somente em 1968 com a inauguração da estrada, interligada por balsa. 
A partir de 1976, a ocupação voltou a se intensificar com a construção da ponte Sebastião Oliveira.

Descaso e abandono do poder público
Hoje, segundo dados da Prefeitura, já são cerca de 50 mil moradores na ilha. Com tamanho crescimento urbano e sem investimento, Mosqueiro abriga hoje problemas típicos de centros urbanos, como a invasão de terrenos, o aumento da violência, a falta de pavimentação asfáltica e falta de saneamento básico. 


Sem festa de aniversário

O descaso da prefeitura para com Mosqueiro ficou ainda mais evidente diante do adiamento da festa de comemoração dos 116 anos de Mosqueiro. A Rede Celpa anunciou mais um desligamento de energia para  a quarta-feira (6) e, embora tenha cancelado o desligamento quando soube do aniversário, a Prefeitura decidiu não realizar mais o evento e transferi-lo para a sexta-feira (8).

Problemas urbanos, crescimento desordenado, falta de festao do espaço urbano, descaso com o meio ambiente

o crescimento do distrito nas últimas décadas é um desafio para o poder público municipal. Além das pessoas que nascem na Ilha, a migração de Belém é considerável. Hoje, a ilha não é apenas mais um lugar de férias, e sim um ambiente urbano com seus problemas, como falta de saneamento, insegurança e invasões. 

Fonte: Redação ANN

2 comentários:

Anônimo disse...

OI ANA!TALVEZ VOCÊ POSSA ME AJUDAR,ME CHAMO CARLA E MORO NO RIO DE JANEIRO.PERTENÇO A FAMILIA FALCÃO E TENHO PROCURADO NOTICIAS SOBRE O MEU BISAVÔ QUE MOROU EM MOSQUEIRO.MINHA BISAVÔ APOS A SEPARAÇÃO RETORNOU PARA O RIO COM MINHA AVÓ QUE NUNCA MAIS SOUBE NOTICIAS DE SEU PAI.ELE SE CHAMAVA ALBERTO FALCÃO.SERÁ QUE EXISTE ALGUM LOCAL AONDE EU POSSA TER INFORMAÇÕES SOBRE A FAMILIA OU VOCÊ CONHECE ALGUEM QUE POSSA AJUDAR!DE QUALQUER FORMA OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

Anônimo disse...

esquci de deixar o meu email:
y.e.carla@gmail.com

Obrigada mais uma vez!

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