O estudo mostra que:
- a exploração irregular correspondeu a 65% do total - ou 78,9 mil hectares.
- os desmates ilegais se concentraram em áreas privadas (84%). Na sequência, aparecem os assentamentos da reforma agrária, com 13%.
- houve uma redução do corte da floresta sem autorização no Estado. No período anterior, de agosto de 2008 a julho de 2009, o desmatamento ilegal atingiu 75,1%.
- 74% da floresta explorada de maneira irregular ocorreu em dez municípios. O líder do ranking é Rondon do Pará, seguido por Paragominas e Goianésia do Pará.
Reserva legal - o código florestal estabelece que as propriedades na Amazônia Legal devem preservar 80% da floresta. Significa que os donos de imóveis na floresta amazônica podem obter autorização para desmatar uma área de até 20% de sua propriedade.
Areas críticas = em que o desmatamento ilegal foi maior - são regiões de fronteiras antigas de desmatamento, onde foram construídas muitas serrarias na década de 1990.
Por que os madeireitos optam por cortar sem autorização: Para evitar o custo de transportar a madeira de áreas mais distantes (onde ainda é possível desmatar com autorização).
Assentamentos: Também houve um aumento expressivo da exploração sem autorização na maioria dos assentamentos. Entre agosto de 2009 e julho de 2010, o assentamento que mais teve desmate ilegal foi o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Liberdade, com 1.972 hectares.
Autorizações concedidas no período : 10% são inconsistentes, isto é, são autorização para desmatar área já desmatada.
O estudo do Imazon foi apresentado à Sema, mas o orgao nao se manifestou.
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