Novo plebiscito só daqui a muitos e muitos anos

domingo, 11 de dezembro de 2011

A partir de agora, será necessária apresentação de nova proposta de plebiscito para que ocorra uma nova votação. Não existe prazo para isso, mas como existem outros projetos em curso, provavelmente o de criação de Tapajós e Carajás ficaria no final da fila. Especialistas em direito eleitoral apontam que o prazo mínimo para uma nova eleição seria de três anos, mas os políticos envolvidos na defesa de Não a divisão afirmam que não há ambiente político para nova proposta dentro de um longo prazo.
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Possíveis consequencias da vitória do NAO A DIVISAO
Líderes unionistas e separatistas apontam  que o resultado contrário à divisão do Estado terá duas grandes conseqüências.
  • arrefecimento dos projetos de desmembramentos de outros Estados
  • deve ser iniciado um lobby para mudanças nas políticas de realização de novos plebiscitos.A proposta mais polêmica está relacionada à abrangência da votação. Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina que toda o Estado a ser emancipado ou que perde território pode votar. As frentes separatistas querem reduzir esse eixo de consulta apenas as regiões que pedem para serem desmembradas.
Tapajós - oitava tentativa frustrada de desmembramento da região do Pará.
Em Carajás, há uma relação de indignação principalmente contra o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB). Durante a campanha, houve o acirramento das diferenças entre oeste, sul e região metropolitana de Belém.
Os políticos unionistas afirmaram durante a votação que o plebiscito foi o momento de repensar o Estado do Pará. Eles prometem a partir de agora intensificar as campanhas contra a Lei Kandir, que exonera de impostos os produtos destinados à exportação. Uma das principais beneficiadas seria Marabá pela exportação do minério de ferro da Serra de Carajás.


Lista de áreas que querem separar-se:
  • Maranhão do Sul (Maranhão); 
  • Gurgeia (Piauí); 
  • Rio São Francisco (Bahia); 
  • Araguaia e Mato Grosso do Norte (Mato Grosso); 
  • Oiapoque (Amapá) e 
  • Rio Negro, Solimões e Juruá (Amazonas).
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/pa/populacao-do-para-rejeita-criacao-de-carajas-e-tapajos/n1597405399370.html

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