Princesa Isabel: 90 anos de sua morte e pedido de abertura de processo de canonização

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

No dia 19 de outubro último, em audiência com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, uma comissão liderada pelo Prof. Hermes Rodrigues Nery, Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida, de Taubaté, solicitou formalmente a abertura do processo canônico de beatificação da Princesa D. Isabel Cristina de Orleans e Bragança, conhecida no Brasil como “A Redentora”.
Dom Orani explicou que a primeira providência para dar início ao processo será um contato com a Arquidiocese de Paris, onde faleceu a Princesa Isabel em 14 de novembro de 1921, seguida da constituição de uma Comissão para o início dos estudos e pesquisas, sob a supervisão de Dom Roberto Lopes, OSB, Vigário Episcopal para a Vida Consagrada da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Três vezes Regente no Segundo Reinado, a Princesa Isabel surge como vulto de grande valor humano, espiritual e político, predicados manifestados claramente na campanha pela abolição, na qual a religiosidade católica por ela claramente assumida se constituiu no arco que ligava proprietários abolicionistas, negros alforriados e escravos devotos de Nossa Senhora do Rosário, num mesmo anelo que afinal prevaleceu na promulgação da Lei Áurea, isolado o abolicionismo insurgente, de menor expressão.
Quero morrer na Religião  Católica Apóstolica Romana, no amor de Deus e nos dos meus e de minha Pátria (Palavras da Princesa Isabel em seu testamento).

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